As Seguradoras de carros podem se recusar a fazer um seguro. É que não há nada que as obriguem a aceitar determinado risco. Pode parecer injusto, mas na realidade esse comportamento é bastante adequado. Quando uma seguradora considera o risco de determinado objeto muito alto, ela opta por não aceitar o risco. Dessa maneira evita o desequilíbrio de seu balanço financeiro. Se todo e qualquer objeto fosse segurado, muitas companhias não seriam capazes de saldar suas dividas decorrentes de sinistros e, em longo prazo, isso significaria a quebra total do mercado segurador ou de determinadas empresas.
Contudo, é importante ressalta que a recusa em fazer o seguro de carro deve ser devidamente especificada, justificando-se os motivos que levaram a seguradora a optar por não aceitar o risco do objeto. O prazo para aceitação da proposta deve estar claro na proposta do seguro, pois a companhia não pode deixar o consumidor indefinidamente sem resposta sobre sua proposta. A regulamentação sobre o tema assegura que essa resposta não pode extrapolar o prazo de 15 dias, caso contrário a proposta será dada como aceita. Além disso, os procedimentos para comunicação da aceitação ou recusa da proposta devem estar bem especificados. Importante também ter em conta que a seguradora de carros poderá solicitar documentos complementares para melhor análise do risco, mas essa solicitação somente poderá ser realizada uma única vez no caso de segurado pessoa física. Se for feito pedido de novos documentos, o prazo de quinze dias será suspenso e voltará a correr a partir da data em que a documentação solicitada for entregue.
Uma apólice de cotação seguro auto está cada dia mais complexa, porém, cada dia mais fácil de entender. Isso se deve a aproximação das seguradoras com os seus clientes através de suas plataformas online.
É interessante que o consumidor saiba quais são os principais motivos recusa em fazer o seguro de carro . Normalmente essas recusas se dão em face das condições dos veículos e é comum que a seguradora não aceite segurar um automóvel que tenha parecer contrário da vistoria prévia, chassi remarcado, mais de 10 anos de uso, esteja fora de fabricação, seja de um modelo especial ou que apresente irregularidade de emplacamento.
Autora: Ana Guerra Ribeiro
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