O questionário de avaliação de risco realizado pela maioria das seguradoras de carros é formado por uma série de perguntas que ajudam a definir o perfil do futuro segurado e assim calcular ou estimar qual é o risco que ele representa. É que cada pessoa dirige e age de maneiras diferentes, sendo possível determinar de maneira aproximada se essa pessoa terá maior ou menor risco de incorrer em um acidente. Se a pessoa possui um perfil de baixo risco, irá pagar menos pelo seguro e, caso contrário, se possui um alto risco, irá pagar um preço mais elevado pelo seguro de seu carro. São as respostas fornecidas pelo consumidor que irão ajudar a calcular este risco.
As perguntas básicas do questionário de avaliação de risco são normalmente em relação à idade, ao tempo de habilitação do condutor, ao sexo do motorista e ao meio como utiliza o carro. Também é importante para a seguradora saber onde o veículo circula, qual a sua utilização, onde o condutor costuma deixá-lo pela noite, se usa o veículo para trabalhar ou se o carro possui dispositivos de segurança.
Para a nossa segurança, precisamos ter um seguro auto . Não somente para proteger o bem material, mas sim para proteger também as nossas vidas. Um seguro auto não consiste somente de proteção para o veículo, mas também de assistências pessoais. Auxílio contra terceiros, assistencia médica e entre outros.
É importante que o consumidor não minta para a seguradora buscando diminuir o preço do prêmio do seguro , uma vez que pode ser penalizado por esta conduta caso fique demonstrado que o segurado mentiu propositalmente. O fundamental é que as informações fornecidas pelo cliente sejam verdadeiras, vez que são elas que irão determinar o valor do prêmio.
As companhias de seguros geralmente possuem meios de averiguar a veracidade das respostas do fornecidas pelo consumidor. Caso ocorra um sinistro e sejam verificadas inconsistências entre o ocorrido e as respostas fornecidas pelo segurado.
Aliás, as seguradora possuem inclusive o direito a não pagar a indenização quando o segurado mentiu propositalmente para fraudar a seguradora e diminuir o preço da apólice de seguro, de acordo com o artigo 766 do Código Civil.
Autora: Ana Guerra Ribeiro
