Existem duas modalidades de contratação de seguro que determinarão o meio para ser feito o cálculo da indenização integral. O segurado poderá escolher entre a modalidade “valor de mercado referenciado” ou “valor determinado”.
A modalidade valor de mercado referenciado é mais comum. Neste caso, se houver um sinistro com necessidade de pagamento da indenização integral do veículo, o valor a ser pago a ser pago pela seguradora deverá ser definido segundo uma tabela de avaliação do valor dos veículos que é chamada “tabela de referência”. Esta tabela deve ser previamente definida no contrato de seguro. O valor da tabela pode ainda ser conjugado com um fator de reajuste a ser aplicado sobre a valor disposto na tabela. Este fator será utilizado para aumentar ou diminuir o valor total da indenização, tendo em conta as características particulares do veículo segurado, como o seu estado de conservação e a inclusão de itens adicionais. Dessa maneira, um veículo pouco conservado poderá ter um fator de ajuste negativo, que determinará uma diminuição no valor da indenização, devendo ser pago um valor abaixo da tabela de referência. Ao contrário, um veículo bem conservado, poderá ter um fator de ajuste positivo e por conseguinte uma indenização superior ao valor disposto na tabela de referência.
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A tabela de referencia normalmente utilizada é a tabela Fipe, feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
A outra modalidade de seguro é a modalidade denominada valor determinado. Neste caso, se houver um sinistro com necessidade de pagamento da indenização integral, o valor a ser pago será uma quantia previamente acordada entre segurado e seguradora , estipulada no contrato de seguro. Nesta modalidade, caberá ao consumidor propor o valor da importância a ser pago no caso de indenização integral. A seguradora então poderá aceitar ou não a proposta feita pelo consumidor.
Autora: Ana Guerra Ribeiro
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