O seguro de automóveis é um contrato que cobre os riscos causados por acidentes de trânsito. Existe uma modalidade básica cuja contratação é obrigatória para todo veiculo. Este contrato se concreta entre um indivíduo ou uma empresa (segurado) e uma seguradora. O segurado paga um preço chamado “prêmio” e a companhia, em troca, compromete-se pagar a eventual perda financeira correspondente, durante o período da apólice. O risco é transferido do segurado para a seguradora e o documento que formaliza esse contrato se chama apólice .
Para contratar um seguro para carros, a lei exige que o proprietário do veículo seja intermediado por um corretor. Ele é quem deve montar o perfil do segurado , cotar os valores em diversas seguradoras, explicar como são feitos os cálculos e orientar seu cliente para a melhor escolha. Além de responder a um questionário de perfil, que servirá como base para o cálculo do valor da apólice, o motorista precisará optar entre diversas coberturas, fora os demais serviços oferecidos atualmente pelas seguradoras.
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Neste contexto é importante compreendermos o termo "índice de preços" que se refere a um número que permite acompanhar a evolução do preço de um determinado produto (ou uma cesta de produtos) no tempo. O Índice de Preços ao Consumidor ou (IPC) procura acompanhar as variações nos preços dos principais produtos consumidos por famílias, e dentre eles os seguros de carros. Como um índice de preços deve comparar valores de bens e serviços equivalentes ao longo do tempo mensalmente as seguradoras cotam o valor do seguro auto e segurados com as mesmas características levantadas na POF, mas no caso da idade do veiculo é preciso realizar um ajuste ao longo do tempo já que um mesmo modelo de automóvel sofre depreciação. Desta forma procura-se ter uma medida do valor do seguro de um carro com idade fixa, que não se deprecie, restabelecendo a idade exata do veiculo todo mês.
Em caso de sinistro , o segurado será indenizado pela seguradora na proporção do prejuízo. Se os danos forem causados a terceiros, o segurado não paga a franquia e pode usar até 100% da verba contratada. Já se os danos forem causados no carro segurado, o seguro só cobre se as despesas de reparo ultrapassarem o valor da franquia. Caso contrário, o motorista deverá arcar integralmente com os custos do conserto, como acontece quando o carro sofre pequenos amassados e arranhões.
Autora: Laura Ruiz
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